Voo - Avianca 52
Companhia - Avianca
Aeronave - Boeing 707-321B (HK-2016)
Local - Cove Neck, Lond Island, Nova York, USA
Rota - Aeroporto El Dourado, Bogotá-Medellin, Colombia(escala)-JFK, Nova York, USA
Vítimas - 73 (65 passageiros e 8 tripulantes. 85 sobreviventes)
O voo 52 da Avianca tinha a rota Bogotá para Nova Iorque, com escala em Medellín, Colombia. Numa quinta-feira, 25 de janeiro de 1990, a aeronave designada para o voo, um Boeing 707-321B registado como HK-2016, caiu em Cove Neck, em Long Island, após ficar sem combustível. 73 das 158 pessoas a bordo morreram.
A 25 de janeiro de 1990, o voo 52 ficou à espera de autorização para aterrar, sobrevoando Nova York por mais de uma hora devido às condições meteorológicas adversas, que influenciavam as operações aeroportuárias no aeroporto JFK. Devido aos ventos cruzados que assolavam Nova York, muitos dos aviões que estavam em fila para pousar, tiveram que abortar as aterragens, e consequentemente atrasavam as operações de tráfego. Durante esse tempo, o B707 ficou sem as suas reservas de combustível, que teria permitido um desvio para Boston em caso de emergência.
77 minutos depois de entrar em modo de espera, o controle de tráfego aéreo perguntou à tripulação quanto tempo eles poderiam continuar em espera, ao que o primeiro oficial respondeu: "... cerca de cinco minutos." O primeiro oficial advertiu que Boston não era uma opção, pois o avião não podia ser mantido tanto tempo no ar. Posto esta situação, o controle de tráfego aéreo permitiu a abordagem à pista 22L do aeroporto JFK.
Ao começar a aproximação ILS, o vôo 52 encontrou ventos cruzados a uma altitude de 500 pés (150 metros), o que quase causou a queda do aparelho perto da pista e o abortar da aproximação. O controlo aéreo informou sobre esses ventos apenas a 1500 pés (450 metros). Nesta altura, o avião não tinha combustível suficiente para tentar outra abordagem.
A tripulação alertou o controlador de tráfego aéreo do problema referindo "Estamos ficando sem combustível, senhor." O controlador pediu à tripulação para elevar a aeronave, ao que o primeiro oficial respondeu: "Não, senhor, nós estamos ficando sem combustível."
Momentos depois, o motor número quatro parou e logo depois os outros três. Sem a principal fonte de energia, e só com a bateria só, os sistemas não essenciais foram desligados e a cabine foi mergulhando na escuridão. Sem os motores, o avião planou gradualmente para a aldeia de Cove Neck, a 24 km do aeroporto.
A aeronave caiu em numa encosta e se partiu em dois. O impacto jogou a cabine contra um prédio circundante. Devido à falta de combustível, o avião não explodiu, e não pegou fogo, o que ajudou a salvar muitas vidas. 73 pessoas morreram e 85 ficaram feridas.
O resgate do Voo 52 foi difícil, porque os destroços da aeronave estavam numa área de difícil acesso. A escuridão da noite e o clima só piorou o trabalho.
O National Transportation Safety Board (NTSB), tentou justificar o acidente como um erro do piloto, pois tripulação nunca usou a palavra - "emergência" - baixos níveis de combustível, conforme determinado pelas diretrizes da IATA, a tripulação aparentemente usou a palavra "prioridade".
A tripulação foi informada de uma aproximação com "prioridade", que devido às diferenças entre Inglês e Espanhol, poderia ser interpretado como uma emergência pelos pilotos que falavam espanhol, mas não pelos controladores de língua inglesa. As caixas-pretas foram encontradas, mas descobriu-se que a caixa que devia registar os detalhes do computador de voo tinha sido instalada com um defeito. Apenas foi possível analisar o gravador de voz. A diferença em relatar as palavras certas pode ter causado um mal-entendido nos pilotos quando o controle de tráfego aéreo confirmou o status de "prioridade".
Alguns elementos da NTSB consideram que o controlador de tráfego aéreo foi negligente por não fornecer as últimas informações de ventos cruzados ou cisalhamento do vento à tripulação, que teria alertado o piloto da dificuldade em aterrar. Para piorar a situação no momento de emergência, existiu uma troca de turno entre os controladores e, portanto, as manobras de abordagem foram refeitas e perderam tempo precioso e vital para o voo 52.
A Avianca processou a FAA por negligência e erros dos controladores de tráfego aéreo. A FAA respondeu que a tripulação não comunicou a emergência de combustível até momentos antes do acidente, e nunca informou a quantidade de combustível para pedir aterragem prioritária, tornando-se impossível estabelecer ao controlo aéreo a seriedade no problema. No momento do impacto, havia apenas alguns litros de combustível nos tanques.
Também foi determinado que a tripulação não acolheu a recomendação para desviar para Boston, mesmo depois de esperar mais de 45 minutos. Depois de algumas deliberações, a FAA pagou 40% de compensação aos passageiros e familiares, o resto foi pago pela Avianca.
A 25 de janeiro de 1990, o voo 52 ficou à espera de autorização para aterrar, sobrevoando Nova York por mais de uma hora devido às condições meteorológicas adversas, que influenciavam as operações aeroportuárias no aeroporto JFK. Devido aos ventos cruzados que assolavam Nova York, muitos dos aviões que estavam em fila para pousar, tiveram que abortar as aterragens, e consequentemente atrasavam as operações de tráfego. Durante esse tempo, o B707 ficou sem as suas reservas de combustível, que teria permitido um desvio para Boston em caso de emergência.
77 minutos depois de entrar em modo de espera, o controle de tráfego aéreo perguntou à tripulação quanto tempo eles poderiam continuar em espera, ao que o primeiro oficial respondeu: "... cerca de cinco minutos." O primeiro oficial advertiu que Boston não era uma opção, pois o avião não podia ser mantido tanto tempo no ar. Posto esta situação, o controle de tráfego aéreo permitiu a abordagem à pista 22L do aeroporto JFK.
Ao começar a aproximação ILS, o vôo 52 encontrou ventos cruzados a uma altitude de 500 pés (150 metros), o que quase causou a queda do aparelho perto da pista e o abortar da aproximação. O controlo aéreo informou sobre esses ventos apenas a 1500 pés (450 metros). Nesta altura, o avião não tinha combustível suficiente para tentar outra abordagem.
A tripulação alertou o controlador de tráfego aéreo do problema referindo "Estamos ficando sem combustível, senhor." O controlador pediu à tripulação para elevar a aeronave, ao que o primeiro oficial respondeu: "Não, senhor, nós estamos ficando sem combustível."
Momentos depois, o motor número quatro parou e logo depois os outros três. Sem a principal fonte de energia, e só com a bateria só, os sistemas não essenciais foram desligados e a cabine foi mergulhando na escuridão. Sem os motores, o avião planou gradualmente para a aldeia de Cove Neck, a 24 km do aeroporto.
A aeronave caiu em numa encosta e se partiu em dois. O impacto jogou a cabine contra um prédio circundante. Devido à falta de combustível, o avião não explodiu, e não pegou fogo, o que ajudou a salvar muitas vidas. 73 pessoas morreram e 85 ficaram feridas.
O resgate do Voo 52 foi difícil, porque os destroços da aeronave estavam numa área de difícil acesso. A escuridão da noite e o clima só piorou o trabalho.
O National Transportation Safety Board (NTSB), tentou justificar o acidente como um erro do piloto, pois tripulação nunca usou a palavra - "emergência" - baixos níveis de combustível, conforme determinado pelas diretrizes da IATA, a tripulação aparentemente usou a palavra "prioridade".
A tripulação foi informada de uma aproximação com "prioridade", que devido às diferenças entre Inglês e Espanhol, poderia ser interpretado como uma emergência pelos pilotos que falavam espanhol, mas não pelos controladores de língua inglesa. As caixas-pretas foram encontradas, mas descobriu-se que a caixa que devia registar os detalhes do computador de voo tinha sido instalada com um defeito. Apenas foi possível analisar o gravador de voz. A diferença em relatar as palavras certas pode ter causado um mal-entendido nos pilotos quando o controle de tráfego aéreo confirmou o status de "prioridade".
Alguns elementos da NTSB consideram que o controlador de tráfego aéreo foi negligente por não fornecer as últimas informações de ventos cruzados ou cisalhamento do vento à tripulação, que teria alertado o piloto da dificuldade em aterrar. Para piorar a situação no momento de emergência, existiu uma troca de turno entre os controladores e, portanto, as manobras de abordagem foram refeitas e perderam tempo precioso e vital para o voo 52.
A Avianca processou a FAA por negligência e erros dos controladores de tráfego aéreo. A FAA respondeu que a tripulação não comunicou a emergência de combustível até momentos antes do acidente, e nunca informou a quantidade de combustível para pedir aterragem prioritária, tornando-se impossível estabelecer ao controlo aéreo a seriedade no problema. No momento do impacto, havia apenas alguns litros de combustível nos tanques.
Também foi determinado que a tripulação não acolheu a recomendação para desviar para Boston, mesmo depois de esperar mais de 45 minutos. Depois de algumas deliberações, a FAA pagou 40% de compensação aos passageiros e familiares, o resto foi pago pela Avianca.
VIDEO MAYDAY
informação Wikipédia
informação Aviation Safety
imagens Airliners
foto Andy Martin, Airliners
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