Voo - Lansa 508
Companhia - Lineas Aéreas Nacionales Sociedad Anonima
Aeronave - Lockheed L-188A Electra (OB-R-941 Mateo Pumacahua)
Local - Puerto Inca, Peru
Rota - Lima,Peru - Pucallpa (escala) - Iquitos, Peru
Vítimas - 91 (85 passageiros e 6 tripulantes, 1 sobrevivente Juliane Koepcke)
O vôo Lansa 508 foi um acidente aéreo ocorrido a 24 dezembro de 1971 na Amazônia peruana, com um saldo de 92 mortos e uma jovem sobrevivente, cuja incomum história de sobrevivência em condições extremas se tornou mundialmente famosa.
O avião artiu do Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, pouco antes do meio-dia na véspera de Natal, com destino a Iquitos, no Peru, com uma escala programada em Pucallpa. O avião estava voando no Nível de Vôo 210 (cerca de 21.000 pés / 6.400 m acima do nível médio do mar), quando encontrou uma área de tempestades e turbulência severa. Foi evidente que a tripulação decidiu continuar o vao, apesar do mau tempo pela frente, aparentemente devido a pressões relacionadas com a satisfação da programação de férias.
Por volta das 12:36 hora local, um relâmpago acendeu o tanque de combustível na asa direita, que rapidamente levou a uma falha estrutural da aeronave. Quando o avião se desintegrou, uma adolescente germano-peruana de 17 anos, Juliane Koepcke, caiu na floresta amazónica peruana, 3km abaixo, amarrada ao seu lugar. Apesar de ter um osso partido, um corte profundo no braço direito, uma concussão e uma lesão no olho resultante da queda, foi capaz de caminhar através da selva amazónica densa, durante 10 dias, até que foi resgatada por madeireiros locais, que posteriormente foi levada numa canoa de volta à civilização. Foi descoberto mais tarde que até 14 outros passageiros sobreviveram à queda inicial do avião que se desintegrou, mas foram incapazes de arranjar auxílio e morreram enquanto aguardavam o resgate.
Causas apontam que o avião foi atingido por um raio, que provocou um incêndio no depósito de combustivel dituado na asa direita. Posteriormente, esta separou-se do avião o que provocou a desintegração do aparelho. Também são atribuidas responsbilidades à tripulação que optou por continuar a rota apesar das condições metereológicas adversas.
Juliane Koepcke era uma estudante em Lima, de Zoologia, como seu pai, Hans-Wilhelm Koepcke. Sua mãe, Maria Koepcke, uma ornitóloga peruana, estava viajando com Juliane, para se encontrar com o pai, que estava trabalhando em Pucallpa.
Quando Koepcke pousou na selva, ainda presa a seu assento, tinha uma clavícula quebrada e uma lesão no olho. Ela aprendeu técnicas de sobrevivência de seu pai e foi capaz de seguir um pequeno riacho, até chegar a um acampamento 11 dias depois, a partir de onde foi resgatada e voltou para Pucallpa.
LANSA
A história desta companhia aérea foi marcado pela tragédia devido a vários acidentes que mataram dezenas de pessoas. O LANSA empresa não distingue-se pela qualidade do seu serviço, apesar de seu slogan: "Com LANSA, el Peru avanza". Foi fundada em novembro de 1963 pelo empresário Alfonso Prado Vargas. A meta da empresa era fornecer serviços domésticos a partir de Lima para o país. Assim, em janeiro de 1964 iniciou suas operações com o intuito de promover pontos turísticos como Machu Picchu (Cuzco) e Chan Chan (Trujillo).
Entre os acidentes contam-se:
a) A 27 de abril de 1966, um Lockheed L-749 caiu no Monte Talsula perto Yauyos, matando todos os 49 ocupantes.
b) 9 de agosto de 1970, o OB-R-939, com o nome "Tupac Amaru", caiu poucos minutos após a decolagem a partir de Cusco, e matando 92 passageiros e sete tripulantes.
c) 24 de Dezembro de 1971, o OB-R-941, com o nome "Mateus Pumacahua" explodiu no ar no meio de uma tempestade, devido à queda de raios enquanto ele se aproximava da cidade de Pucallpa, e morreram 91 passageiros (esta acidente tinha algo muito especial: o avião desapareceu sem deixar rasto, mas 11 dias depois deixou a selva, por conta própria, uma jovem alemã, Julianne Koepke, 17, a única sobrevivente da tragédia).
Após o último desastre, a licença de LANSA não foi renovada. A 03 de janeiro de 1972, por decisão ministerial, a licença de operação foi cancelada. LANSA apelou, mas o recurso não foi aceite.
Informação Wikipédia
Informação Aviation Safety
Foto - Setentas
O avião artiu do Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, pouco antes do meio-dia na véspera de Natal, com destino a Iquitos, no Peru, com uma escala programada em Pucallpa. O avião estava voando no Nível de Vôo 210 (cerca de 21.000 pés / 6.400 m acima do nível médio do mar), quando encontrou uma área de tempestades e turbulência severa. Foi evidente que a tripulação decidiu continuar o vao, apesar do mau tempo pela frente, aparentemente devido a pressões relacionadas com a satisfação da programação de férias.
Por volta das 12:36 hora local, um relâmpago acendeu o tanque de combustível na asa direita, que rapidamente levou a uma falha estrutural da aeronave. Quando o avião se desintegrou, uma adolescente germano-peruana de 17 anos, Juliane Koepcke, caiu na floresta amazónica peruana, 3km abaixo, amarrada ao seu lugar. Apesar de ter um osso partido, um corte profundo no braço direito, uma concussão e uma lesão no olho resultante da queda, foi capaz de caminhar através da selva amazónica densa, durante 10 dias, até que foi resgatada por madeireiros locais, que posteriormente foi levada numa canoa de volta à civilização. Foi descoberto mais tarde que até 14 outros passageiros sobreviveram à queda inicial do avião que se desintegrou, mas foram incapazes de arranjar auxílio e morreram enquanto aguardavam o resgate.
Causas apontam que o avião foi atingido por um raio, que provocou um incêndio no depósito de combustivel dituado na asa direita. Posteriormente, esta separou-se do avião o que provocou a desintegração do aparelho. Também são atribuidas responsbilidades à tripulação que optou por continuar a rota apesar das condições metereológicas adversas.
Juliane Koepcke era uma estudante em Lima, de Zoologia, como seu pai, Hans-Wilhelm Koepcke. Sua mãe, Maria Koepcke, uma ornitóloga peruana, estava viajando com Juliane, para se encontrar com o pai, que estava trabalhando em Pucallpa.
Quando Koepcke pousou na selva, ainda presa a seu assento, tinha uma clavícula quebrada e uma lesão no olho. Ela aprendeu técnicas de sobrevivência de seu pai e foi capaz de seguir um pequeno riacho, até chegar a um acampamento 11 dias depois, a partir de onde foi resgatada e voltou para Pucallpa.
LANSA
A história desta companhia aérea foi marcado pela tragédia devido a vários acidentes que mataram dezenas de pessoas. O LANSA empresa não distingue-se pela qualidade do seu serviço, apesar de seu slogan: "Com LANSA, el Peru avanza". Foi fundada em novembro de 1963 pelo empresário Alfonso Prado Vargas. A meta da empresa era fornecer serviços domésticos a partir de Lima para o país. Assim, em janeiro de 1964 iniciou suas operações com o intuito de promover pontos turísticos como Machu Picchu (Cuzco) e Chan Chan (Trujillo).
Entre os acidentes contam-se:
a) A 27 de abril de 1966, um Lockheed L-749 caiu no Monte Talsula perto Yauyos, matando todos os 49 ocupantes.
b) 9 de agosto de 1970, o OB-R-939, com o nome "Tupac Amaru", caiu poucos minutos após a decolagem a partir de Cusco, e matando 92 passageiros e sete tripulantes.
c) 24 de Dezembro de 1971, o OB-R-941, com o nome "Mateus Pumacahua" explodiu no ar no meio de uma tempestade, devido à queda de raios enquanto ele se aproximava da cidade de Pucallpa, e morreram 91 passageiros (esta acidente tinha algo muito especial: o avião desapareceu sem deixar rasto, mas 11 dias depois deixou a selva, por conta própria, uma jovem alemã, Julianne Koepke, 17, a única sobrevivente da tragédia).
Após o último desastre, a licença de LANSA não foi renovada. A 03 de janeiro de 1972, por decisão ministerial, a licença de operação foi cancelada. LANSA apelou, mas o recurso não foi aceite.
Informação Wikipédia
Informação Aviation Safety
Foto - Setentas
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