Local - Cerritos, Califórnia, USA
Voo 1 - Aeroméxico 498
Companhia - Aeroméxico
Aeronave - McDonnell Douglas DC-9-32 (XA-JED Hermosillo)
Rota - Cidade do México, México-(3 escalas)-Los Angeles, California, USA
Vítimas - 79 (58 passageiros, 6 tripulantes e 15 pessoas no solo)
Voo 2 - Piper 4891Foxtrot
Companhia - Privado - Família Kramer
Aeronave - Piper PA-28-181 Archer (N4891F)
Rota - Torrance, Califórnia,USA - Big Bear Lake, California, USA
Vítimas - 3 (2 passageiros e 1 tripulante)
foto ilustrativa
As duas aeronaves colidiram em pleno vôo sobre Cerritos, Califórnia, matando os 67 ocupantes dos dois aviões e mais 15 pessoas em solo. Outras 8 pessoas em solo sofreram ferimentos leves devido ao acidente.
A aproximadamente 11:46 da manhã, o vôo 498 iniciou sua descida rumo a Los Angeles, transportando 58 passageiros e seis tripulantes. Minutos antes, o N4891F, transportando um piloto e dois passageiros, partiu de Torrance. Às 11:52 da manhã, o motor do Piper colidiu com o estabilizador horizontal esquerdo (cauda) do DC-9; este arrancou o teto do Piper, matando seus três ocupantes.
O DC-9 virou de cabeça para baixo e mergulhou em direção a um bairro residencial em Cerritos, matando 15 pessoas em solo e todos os 64 ocupantes do avião. O impacto e o subsequente incêndio destruíram cinco casas, e danificaram outras sete. O Piper, severamente danificado, caiu no parque da Escola de Ensino Fundamental de Cerritos. Quando o controlador de tráfego responsável pelo vôo 498 perdeu seu sinal, ele pediu ajuda ao vôo 333 da American Airlines, que se aproximava para pousar em Los Angeles. O piloto do vôo 333 respondeu que via uma grande coluna de fumaça, no local onde o vôo 498 sumiu do radar.
Uma investigação conduzida pela National Transportation Safety Board (NTSB) descobriu que o N4891F desviou sua rota para dentro do controle de área do terminal de Los Angeles. Ele não havia estabelecido contato por rádio com o controlador de tráfego, que tinha sido distraído por um outro avião que também havia entrado na área. O Piper também não possuía um transponder equipado com "Mode-C", que transmite dados de altitude, e LAX ainda não era equipada com sistemas automatizados de alarme. E finalmente, nenhum dos pilotos notou a presença do outro avião, ainda que eles estivessem dentro do alcance visual. Quando uma autópsia revelou um considerável estreitamento em uma artéria cardíaca do piloto do Piper, especulou-se que ele poderia ter sofrido um enfarte, que o teria deixado incapacitado e contribuido para a colisão; entretanto, evidências posteriores refutaram essa teoria, e ficou determinado que a principal causa da colisão foi um erro cometido pelo piloto do Piper.
Como resultado deste acidente e outras quase-colisões em áreas de controle de terminais, a FAA exigiu que todos os aviões comerciais fossem equipados com sistema de prevenção alerta de colisões (TCAS), e exigiu que aeronaves leves operando em espaços aéreos movimentados fossem equipadas com transponders com "Mode-C", capazes de transmitir dados de altitude.
Após o incidente, um júri concluiu que não houve falhas por parte da Aeroméxico. Segundo o júri, Kramer e a FAA foram igualmente negligentes no episódio. O Juiz Federal americano David Kenyon concordou com o fato de a FAA ter sido em parte responsável.
A aproximadamente 11:46 da manhã, o vôo 498 iniciou sua descida rumo a Los Angeles, transportando 58 passageiros e seis tripulantes. Minutos antes, o N4891F, transportando um piloto e dois passageiros, partiu de Torrance. Às 11:52 da manhã, o motor do Piper colidiu com o estabilizador horizontal esquerdo (cauda) do DC-9; este arrancou o teto do Piper, matando seus três ocupantes.
O DC-9 virou de cabeça para baixo e mergulhou em direção a um bairro residencial em Cerritos, matando 15 pessoas em solo e todos os 64 ocupantes do avião. O impacto e o subsequente incêndio destruíram cinco casas, e danificaram outras sete. O Piper, severamente danificado, caiu no parque da Escola de Ensino Fundamental de Cerritos. Quando o controlador de tráfego responsável pelo vôo 498 perdeu seu sinal, ele pediu ajuda ao vôo 333 da American Airlines, que se aproximava para pousar em Los Angeles. O piloto do vôo 333 respondeu que via uma grande coluna de fumaça, no local onde o vôo 498 sumiu do radar.
Uma investigação conduzida pela National Transportation Safety Board (NTSB) descobriu que o N4891F desviou sua rota para dentro do controle de área do terminal de Los Angeles. Ele não havia estabelecido contato por rádio com o controlador de tráfego, que tinha sido distraído por um outro avião que também havia entrado na área. O Piper também não possuía um transponder equipado com "Mode-C", que transmite dados de altitude, e LAX ainda não era equipada com sistemas automatizados de alarme. E finalmente, nenhum dos pilotos notou a presença do outro avião, ainda que eles estivessem dentro do alcance visual. Quando uma autópsia revelou um considerável estreitamento em uma artéria cardíaca do piloto do Piper, especulou-se que ele poderia ter sofrido um enfarte, que o teria deixado incapacitado e contribuido para a colisão; entretanto, evidências posteriores refutaram essa teoria, e ficou determinado que a principal causa da colisão foi um erro cometido pelo piloto do Piper.
Como resultado deste acidente e outras quase-colisões em áreas de controle de terminais, a FAA exigiu que todos os aviões comerciais fossem equipados com sistema de prevenção alerta de colisões (TCAS), e exigiu que aeronaves leves operando em espaços aéreos movimentados fossem equipadas com transponders com "Mode-C", capazes de transmitir dados de altitude.
Após o incidente, um júri concluiu que não houve falhas por parte da Aeroméxico. Segundo o júri, Kramer e a FAA foram igualmente negligentes no episódio. O Juiz Federal americano David Kenyon concordou com o fato de a FAA ter sido em parte responsável.
Informação Wikipédia
Informação Aviation Safety
Imagens Airliners Aeromexico
Foto Aeroméxico - Robert M. Campbell, Airliners
Foto Piper Archer - Werner Horvath, Airliners (similar ao acidentado)
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