Turkish Airliners 1951 - Schiphol, Amsterdão - Fevereiro 2009

Data - 25/02/2009
Voo - Turkish Airlines 1951
Companhia - Turkish Airlines (Türk Hava Yollari - THY)
Aeronave - Boeing 737-8F2 (TC-JGE Tekirdağ)
Local - Aeroporto de Amsterdão-Schiphol
Rota - Aeroporto Ataturk de Istambul, Turquia-Schiphol, Amsterdão, Holanda
Vítimas - 9 (5 passageiros e 4 tripulantes. 126 sobreviventes)


O Turkish Airlines 1951 foi um vôo que ligava Istambul (Turquia) para Amsterdão (Holanda) operado pela Turkish Airlines. A aeronave, um Boeing 737-800 matrícula TC-JGE, partiu-se em três partes, depois de colidir com o solo num campo agrícola a um quilometro da pista 18R do Aeroporto Internacional de Schiphol, Amsterdão, às 9:31 UTC, de 25 de fevereiro de 2009. Confirmaram-se a morte de nove pessoas e outras cinquenta ficaram feridas.

O avião da Turkish Airlines era um Boeing 737-800, matrícula TC-JGE, fez seu primeiro voo a 24 de janeiro de 2002, com o número de construção 29789, e com MSN 1065. A aeronave em questão, denominado Boeing 737-8F2, foi operado exclusivamente pela empresa turca desde que foi entregue. O avião em questão é um jato bimotor, com o nomeado pela empresa "Tekirdag", uma população da Turquia situada na parte europeia do país, a cerca de 130 quilometros a oeste de Istambul. A capacidade da aeronave é de 165 passageiros, ao qual deve ser adicionado a tripulação, que normalmente é de sete pessoas (dois pilotos e cinco tripulantes da cabine), com um peso máximo de decolagem de 79 toneladas. Os dois motores são CFM56-7B26-tipo, pertencente ao consórcio de construção de motores de aviação CFM.

O Boeing 737-800 Turkish Airlines foi usado na rota entre o Aeroporto Ataturk de Istambul e o Aeroporto de Amsterdão-Schiphol, com o número do voo 1951, ocupado por 135 pessoas (sete tripulantes e 128 passageiros). O voo fez a descolagem do aeroporto de Istambul às 06:22 UTC, para percorrer os 2.198 quilometros que aproximadamente separam Istambul de Amsterdão, em cerca de três horas. Por problemas de tráfego estava na aproximação final, para o Aeroporto de Schiphol, cerca de três horas e dez minutos de voo.

O voo 1951 foi autorizado a descer para 3.000 pés (um quilometro) acima do solo, com uma pressão de 1027 milibares e visibilidade horizontal de 4500 metros. A aeronave também recebeu autorização para interceptar o ILS para a pista 18R, pista ativa para as aterragens em Amsterdão. O trem de aterragem foi baixado e os flaps armados. Como eles estavam descendo a cerca de 1.950 pés (cerca de 600 metros), o valor de rádio altímetro caiu para -8 pés. O sitema do acelerador automático mudou de modo a atrasar a aterragem, as manetes mudaram de posição para o modo ralenti, estando em modo de aterragem. Normalmente, este modo é ativado automaticamente durante o pouso, pouco antes de chegar à pista de aterragem. Os três pilotos só repararam na manobra do aparelho a 400 metros de altura. O piloto automático foi desligado e tentaram recolocar o avião na posição correta. Mas já era tarde demais, e o aparelho perdeu sustentação, caindo no terreno agrícola.

O relatório da agência de segurança na aviação responsável pela investigação concluiu que uma série de fatores confluiram para que o acidente ocorresse. O principal deles foi um falha no altímetro de rádio do Boeing 737-800 (problema comum nesse tipo de aeronave). O altímetro de rádio do comandante, durante grande parte do voo, indicou altitude de -8 pés (leitura da aeronave no solo). Ao se aproximar da pista, o instrumento, responsável por fornecer dados ao controlador automático de aceleração, informou a mesma altitude incorreta, fazendo com que o computador de voo desligasse os motores e se colocasse o avião em posição de pouso. Ao reduzir criticamente a velocidade, a aeronave literalmente despenhou ao solo. O relatório apontou que houve falha dos pilotos (existiam 3 na cabine) por não terem notado a redução drástica e inadequada de velocidade, apesar de vários instrumentos apontarem para ela. Uma das causas seria um "checklist" feito muito próximo do momento do pouso, o que sobrecarregou a tripulação, fazendo com que não notassem a falha primária. Ainda segundo o relatório, o problema é comum nesse modelo de aeronave, mas que a tripulação, ao se dar conta da falha, simplesmente retoma a aceleração, mantendo o a velocidade correta até o momento de pouso.



informação Wikipédia
informação Aviation Safety
imagens Airliners

Foto Borut Smrdelj, Airliners

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