Data - 06/02/1996Voo - Birgenair 301
Companhia - Birgenair (Alas Nacionales)
Aeronave - Boeing 757-225 (TC-GEN)
Local - 26 km (14 nmi)a NE de Puerto Plata, Rep.Dominicana
Rota - Puerto Plata,Rep.Dominicana-Gander,Canadá(escala)-Berlim(escala)-Frankfurt,Alemanha
Vítimas - 189 (176 passageiros e 13 tripulantes)
O Birgenair 301 era um vôo fretado pela companhia Alas Nacionales, uma filial da companhia turca Birgenair, a partir de Puerto Plata, na República Dominicana, para Frankfurt, na Alemanha, via Gander, no Canadá e Berlim, na Alemanha. A 6 de fevereiro de 1996, o Boeing 757-225 operando a rota caiu pouco depois de descolar do Aeroporto Internacional de Gregorio Luperon, Puerto Plata.
O tripulação era constítuida por onze turcos e dois dominicanos. Os passageiros eram principalmente alemães, juntamente com alguns polacos. Em termos de mortes de passageiros, o voo 301 tem o maior número de mortes de qualquer acidente de aviação sofrido por um Boeing 757.
Durante o percurso de descolagem, às 11:42 horas, o comandante Armed Erden, um dos mais experientes pilotos da Birgenair, descobriu que seu indicador de velocidade (ASI) não estava funcionando corretamente, mas decidiu não abortar o a descolagem. O indicador (ASI) do co-piloto funcionava sem problemas.
Quando o avião subiu para 4700 pés (432,56 m), o indicador de velocidade do comandante dava uma leitura de 350 nós. O piloto automático, que tomava como indicador de velocidade, o ASI do comandante, o mesmo equipamento que fornecia leituras erradas de velocidade e a atitude de inclinação, deu ordens para elevar o nariz do aparelho e reduzir a potência de forma a diminuir a velocidade da aeronave. O ASI do primeiro oficial Gergin Akut,dá uma leitura de 200 nós e diminuindo, e o avião começou a dar vários avisos de conflito em que indicava estar em excesso de velocidade.
O piloto automático atingiu os limites para o qual foi programado e desligou-se. Os interruptores foram testados para encontrar a fonte das advertências, e a tripulação então reduziu o fluxo de ar para diminuir a velocidade. Isto imediatamente acionou a vibração do joystick do 757 que acontece como um alerta de perda, alertando os pilotos confusos que o avião voava perigosamente lento, segundos mais tarde são confrontados com um aviso de que a velocidade era muito elevada. O co-piloto e o engenheiro de vôo Mulis Evrenesolu, pareciam estar cientes de que eles iriam perder a sustentação e tentaram alertar o comandante, mas decidiram não intervir no assunto para evitar confronto, possivelmente, por causa da diferença de idade e experiência do piloto. O comandante ainda tentou recuperar da perda, aumentando os motores para potência máxima, mas o avião ainda estava em atitude de nariz elevado, impedindo que os motores recebessem o fluxo de ar adequado para impulsionar o avião. O motor esquerdo desligou-se e começou a arder, deixando o motor direito com força total, provocando que o avião descrevesse uma parábola. Momentos depois, o avião se inverteu. Às 11:47 horas, o GPWS emitido um som de aviso e em oito segundos depois, o avião caiu no Oceano Atlântico. Os treze tripulantes e 176 passageiros morreram.^
Como causa do acidente, a equipa de investigação concluiu que se deveu ao fracasso da tripulação em reconhecer a ativação da vibração do joystick, como um aviso de iminente perda e do fracasso da tripulação em realizar os procedimentos para a recuperação da perda de controle que estava acontecendo. Investigações posteriores mostraram que o avião estava viajando a 220 nós. O estudo concluiu que um dos três tubos de pitot, usados para medir a velocidade do ar, foi bloqueado.
Após a investigação, foi enfatizado que o piloto automático usava as informações do ASI do comandante, e que neste caso teve a falha que se revelou fatal. A Boeing redesenhou os controles de todas as aeronaves, de modo que o piloto automático possa usar os dados de qualquer um dos três indicadores de velocidade (ASI).
informação Wikipédia
informação Aviation Safety
imagens Airliners
O tripulação era constítuida por onze turcos e dois dominicanos. Os passageiros eram principalmente alemães, juntamente com alguns polacos. Em termos de mortes de passageiros, o voo 301 tem o maior número de mortes de qualquer acidente de aviação sofrido por um Boeing 757.
Durante o percurso de descolagem, às 11:42 horas, o comandante Armed Erden, um dos mais experientes pilotos da Birgenair, descobriu que seu indicador de velocidade (ASI) não estava funcionando corretamente, mas decidiu não abortar o a descolagem. O indicador (ASI) do co-piloto funcionava sem problemas.
Quando o avião subiu para 4700 pés (432,56 m), o indicador de velocidade do comandante dava uma leitura de 350 nós. O piloto automático, que tomava como indicador de velocidade, o ASI do comandante, o mesmo equipamento que fornecia leituras erradas de velocidade e a atitude de inclinação, deu ordens para elevar o nariz do aparelho e reduzir a potência de forma a diminuir a velocidade da aeronave. O ASI do primeiro oficial Gergin Akut,dá uma leitura de 200 nós e diminuindo, e o avião começou a dar vários avisos de conflito em que indicava estar em excesso de velocidade.
O piloto automático atingiu os limites para o qual foi programado e desligou-se. Os interruptores foram testados para encontrar a fonte das advertências, e a tripulação então reduziu o fluxo de ar para diminuir a velocidade. Isto imediatamente acionou a vibração do joystick do 757 que acontece como um alerta de perda, alertando os pilotos confusos que o avião voava perigosamente lento, segundos mais tarde são confrontados com um aviso de que a velocidade era muito elevada. O co-piloto e o engenheiro de vôo Mulis Evrenesolu, pareciam estar cientes de que eles iriam perder a sustentação e tentaram alertar o comandante, mas decidiram não intervir no assunto para evitar confronto, possivelmente, por causa da diferença de idade e experiência do piloto. O comandante ainda tentou recuperar da perda, aumentando os motores para potência máxima, mas o avião ainda estava em atitude de nariz elevado, impedindo que os motores recebessem o fluxo de ar adequado para impulsionar o avião. O motor esquerdo desligou-se e começou a arder, deixando o motor direito com força total, provocando que o avião descrevesse uma parábola. Momentos depois, o avião se inverteu. Às 11:47 horas, o GPWS emitido um som de aviso e em oito segundos depois, o avião caiu no Oceano Atlântico. Os treze tripulantes e 176 passageiros morreram.^
Como causa do acidente, a equipa de investigação concluiu que se deveu ao fracasso da tripulação em reconhecer a ativação da vibração do joystick, como um aviso de iminente perda e do fracasso da tripulação em realizar os procedimentos para a recuperação da perda de controle que estava acontecendo. Investigações posteriores mostraram que o avião estava viajando a 220 nós. O estudo concluiu que um dos três tubos de pitot, usados para medir a velocidade do ar, foi bloqueado.
Após a investigação, foi enfatizado que o piloto automático usava as informações do ASI do comandante, e que neste caso teve a falha que se revelou fatal. A Boeing redesenhou os controles de todas as aeronaves, de modo que o piloto automático possa usar os dados de qualquer um dos três indicadores de velocidade (ASI).
informação Wikipédia
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