Colgan Air 3407 - Nova York - Fevereiro 2009

Data - 12/02/2009
Voo - Colgan Air 3407
Companhia - Continental Connection, operado pela Colgan Air
Aeronave - de Havilland Canada DHC-8-402 Q400 (N200WQ)
Local - Clarence Center, Buffalo, Nova York, USA
Rota - Newark, Nova Jersey-Buffalo, Nova York, USA
Vítimas - 50 (44 passageiros, 4 tripulantes, 1 piloto fora de serviço e uma vítima no solo)


O voo da Continental Connection 3407, foi um voo que partiu de Newark, Nova Jersey com destino a Buffalo em Nova York. Com código compartilhado operado pela companhia aérea regional Colgan Air, caiu em 6050 Long Street a 12 de fevereiro de 2009, numa área residencial de Clarence Center, no subúrbio de Buffalo por volta das 22:20 ET (03:20 UTC). Um total de 50 pessoas morreram, incluindo dois pilotos, dois comissários de bordo, e 44 passageiros, um piloto fora de serviço e um residente de uma casa. A triuplação não fez nenhum alerta de emergência antes de cair. O avião era um Bombardier Dash 8 Q400 de 74 lugares.

Acidente
As Autoridades disseram que o voo 3407 que tinha descolado de Newark, Nova Jersey, atingiu uma casa em Clarence Center, aproximadamente 22:20 na quinta-feira, a 12 de fevereiro. A CNN imediatamente mostrou imagens dos destroços, com chamas e fumo intenso no meio de uma área residencial da periferia, e informou que quatro pessoas foram levadas para os hospitais. Após o acidente, a polícia local evacuou doze casas perto do local do accidente. Quando caiu, o avião transformou-se numa bola de fogo mortal com o impacto, provocando um incêndio tão intenso que as chamas impediram acesso imediato aos socorristas, conseguindo recuperar as caixas-pretas apenas na sexta-feira, dia 13 de fevereiro. Os investigadores federais chegaram no dia seguinte ao local do acidente, e o construtor do bimotor turboélice, Dash 8-Q400, da canadense Bombardier, também enviou uma equipe de peritos. No momento do acidente, as condições climatéricas não eram favoráveis​​, pois havia muita neve na zona, por isso não descartaram que o motivo poderia ser a existência de gelo nas asas.
Na gravação da conversa entre um dos pilotos e as torres de controle nos aeroportos vizinhos não revelaram a existência de problemas antes de o avião desaparecer das telas do radar. "Viro à esquerda a 310, Colgan 3407 ", diz o piloto antes de se tornar silencioso, segundo uma comunicação apanhada em terra e divulgada pela imprensa local.
A 14 de fevereiro foram dados a conhecer os últimos 30 minutos das conversas gravadas na cabine. A tripulação tinha comentado sobre a acumulação de gelo, mesmo que o sistema para removê-lo, estava activado. Também disseram que o avião não tinha caído a pique, como inicialmente se pensava, mas caiu de "barriga", e que o acidente provavelmente se deveu à acumulação de gelos nas asas.

Vítimas
Relatos iniciais davam conta da morte de 49 passageiros e tripulantes do avião, mas, em seguida, subiu para 50 quando foi noticiado que havia um piloto fora de serviço. Nesta contabilidade existe também uma outra pessoa que morreu em terra, e quatro feridos. Foi relatado que o avião tentou aterrar em no Aeroporto Internacional de Niagara, Buffalo, e não relataram nenhum erro mecânico.
Entre as vítimas do acidente, confirmou-se que havia uma vítima cujo marido morreu nos ataques de 11 de setembro de 2001. Beverly Eckert, de 57 anos, iria celebrar o aniversário de seu falecido marido, Sean Rooney e criar uma bolsa de estudos em sua memória. Mais cedo, Eckert reuniu com o presidente Barack Obama, juntamente com outros familiares das vítimas do 11 de Setembro, para discutir como lidar com a questão de atos suspeitos terroristas.

Investigação
Os serviços de emergência e da Administração Federal de Aviação (FAA, por sua sigla em Inglês) investigaram as causas do accidente. Sabe-se que no momento do incidente, a 22:20, hora local, existiam algumas rajadas de vento e estava nevando ligeiramente. As duas caixas-pretas foram recuperadas, mas os especialistas anunciaram que a investigação seria longa e difícil.
O National Transportation Safety Board (NTSB) disse a 14 de fevereiro que os investigadores continuavam o processo de sinalização e remoção dos destroços do vôo, para permitir a limpeza do local e a identificação de todas as vítimas através do ADN. A causa do acidente ainda não era clara, embora a NTSB disse que uma investigação inicial dos gravadores da caixa preta revelaram que a acumulação de gelo pode ter contribuído para que o avião caísse quando descia. No entanto, investigação posterior deu conta que estava em piloto automático, quando o stick shaker ficou ativo. Sem se aperceber da perda de velocidade, o comandante tentou elevar o nariz do avião, o que levou ao efeito contrário, perdendo a sustentação e entrando em queda livre.
O NTSB determinou que a causa provável do acidente foi uma resposta inadequada do comandante à ativação do stick shaker, o que levou a uma postura aerodinâmica impossível recuperar. Outros factores que contribuíram para o acidente foram a falha da tripulação em controlar a velocidade, a falha da tripulação ao não fazer os procedimentos de cabine estéril (silêncio durante a aproximação, ou melhor não efetuar considerações para além dos procedimentos de aproximação), o fracasso do comandante em gerir eficazmente o vôo, procedimentos inadequados da Colagan Air nos critérios de seleção e gestão de velocidade durante condições de gelo, e essencialmente a fadiga da tripulação que estava horas a fio sem descanso adequado.



informação Wikipédia
informação Aviation Safety
imagens Airliners

Foto Michael Fast, Airliners

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