Air India Express 812 - Mangalore, India - Maio 2010

Data - 22/05/2010
Voo - Air India Express 812
Companhia - Air India Express
Aeronave - Boeing 737-800NG (VT-AXV)
Local - Aeroporto Internacional Mangalore, India
Rota - Dubai, Emiratos Arabes Unidos-Mangalore, India
Vítimas - 158 (152 passageiros e 6 tripulantes. Sobreviveram 7 passageiros)


O acidente do Air India Express 812 ocorreu a 22 de Maio de 2010, no Aeroporto Internacional de Mangalore, na Índia. Um Boeing 737-800, matrícula VT-AXV da Air India Express, saiu da pista do aeroporto indiano quando aterrava, proviniente do Dubai. 158 dos seus ocupantes morreram no acidente e foi classificado como o maior desastre aéreo na Índia da década.
O voo 812 da Air India Express saiu como planeado do Aeroporto Internacional de Dubai no sábado, 22 de maio de 2010 às 01:35 (GTM 4), após um voo de três horas, o avião aterrou na pista 22 do Aeroporto Internacional de Mangalore em 06:30 (GTM +5:50). No pouso, o avião não parou e saiu da pista. O piloto tentou, sem sucesso, colocar a nave em voo novamente, mas uma asa atingiu um barranco, quebrando o avião em dois, e provocando um incêndio, que logo formou uma nuvem de fumo ao redor da aeronave.
O avião, com 166 passageiros a bordo, onde todos os 160 passageiros eram cidadãos indianos (105 homens, 36 mulheres e 19 crianças). O acidente matou 158 dos 166 ocupantes, oito sobreviveram, sete que ficaram feridos e foram levados para vários hospitais em Mangalore. Durante a movimentação um dos feridos morreu.
Segundo, VP Agrawal (Chefe da Autoridade de Aviação e Aeroportos Indiana), o piloto não enviou qualquer sinal para avisar de um problema ou falha mecânica na aeronave antes do acidente.
O avião acidentado era um B737-800 da Boeing, número de série (MSN) 36333, número da linha 2481 e era alimentado por dois motores CFM56-7B27. A aeronave teve seu primeiro voo em 20 de dezembro de 2007, e foi entregue em 15 de janeiro de 2008, a companhia aérea indiana. A tripulação composta por seis pessoas com longa experiência, o comandante Zlatko Glusica origem britânica-sérvia, com mais de 10.200 horas de voo, o primeiro oficial SH Ahluwalia com mais de 3.600 horas de vôo e mais 4 tripulantes de cabine, que estavam familiarizados com a operação no aeroporto, segundo fonte oficial.
Investigações iniciais revelaram que o avião aterrou pelo menos 610 metros para além do ponto de aterragem usual na pista 24 de Mangalore (2.450 m). Testemunhas do incidente, incluindo funcionários do aeroporto, disseram que o avião se aproximou a uma altitude maior do que o habitual e que ele havia tocado o solo além do ponto que normalmente serve de referência. De acordo com transcrições de áudio obtidos através do ATC (Controlo de Tráfego Aéreo), o piloto sérvio Zlatko Glusica, com 55 anos, obteve autorização para aterrar. No entanto, de repente ele abortou a tentativa de pouso. O cabo do acelerador do avião teria sido encontrado na posição para a frente, o que sugere que o piloto tentou abortar a aterragem e efetuar uma nova descolagem. De acordo com fontes não indicadas do ATC, o co-piloto Ahluwalia disse ter advertido o seu comandante varias vezes para abortar a aterragem, e que este aviso tinha chegado a uma altura 240 metros, bem antes da aeronave fazer o toque na pista.
O gravador de voz da cabine (CVR) foi recuperadp em 23 de Maio, e o gravador de dados de vôo (FDR), dois dias depois. Os gravadores foram enviados para Nova Deli, para aquisição e análise de dados e, posteriormente, para o NTSB nos EUA para investigação.
O relatório do inquérito concluiu que durante 110 minutos não aconteceu qualquer conversa conversa entre os pilotos e foi claramente audível que uma pessoa que roncava, sendo apurado tratar-se no comandante Glusica. A análise do FDR indicou que o avião começou a descida final, altitude de 1.300 metros, em vez dos habituais 610 metros, indiciando que o comandante fez um voo "picado" final de aproximação à pista. O B737 tocou na pista depois dos 1.414 metros desde o seu início, em vez dos habituais 300 metros. Depois, apercebendo-se da gravidade da situação o piloto tentou abortar, e levantar voo, com apenas 240 metros de pista disponível, causando o acidente. Ambos os pilotos estavam cientes de que eles estavam seguindo uma trajectória descendente abrupta e arrsicada. O primeiro oficial ciente da falta de clarividência do comandante alertou que: "O avião está seguindo o caminho errado", corroborado com os instrumentos a bordo já tinha dado repetidas advertências deste. A equipa de investigação, em colaboração com o NTSB e Boeing, apresentou o seu relatório final, no qual se afirmava que o acidente foi causado por erro do piloto.





informação Wikipédia
informação Aviation Safety
imagens Airliners

Foto WT, Airliners

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